Eu tento parecer forte, e fingir que nem ligo quando se trata de você. Tento transparecer indiferença, mas quase nunca eu sou muito convincente.

Tenho me arrependido de muita coisa ultimamente. Olhando pra trás eu vejo que não há do que me orgulhar em meus atos. Mas se humanos erram, como eu posso exigir perfeição da minha parte? Não é certo agir como tenho agido, mas também não é certo passar a vida se martirizando por isso: certamente, o tempo não vai voltar pra eu concertar. Então, cabe a mim a tarefa de fazer qualquer coisa mais produtiva da minha vida do que tenho feito; o futuro é a minha certeza incerta.

Se fosse fácil esquecer um grande amor, então não seria amor. O amor, o verdadeiro, é aquele sentimento sublime, que você sente enraizada em cada mínima célula e sente que não é mais opção sua responder por seus próprios atos. Amor é pra ser forte, profundo; é pra ser vivido com intensidade. É com ele que você aprende que os cometer erros não te acostuma com a queda, mas te ensina a levantar. É com ele que você aprende que sua vida não é um conto de fadas, mas também é com ele que você aprende que você pode construir o seu próprio conto.

Obrigada por me fazer dar risadas; obrigada por me aguentarem na minha TPM; Obrigada por não brigarem comigo quando eu desconto minha raiva em vocês; Obrigada por estar sempre lá e dizer "Vai dar tudo certo"; Obrigada por ter a paciência de me ouvir e dizer "Agora , enxuga essas lágrimas e dá um sorriso lindo pra mim"; Obrigada por existirem, amigos.

Não consigo encontrar palavras para descrever, comparar ou resumir aqueles 5 dias. Todas as sensações e sentimentos borbulhando como numa panela de pressão, esperando pra sair. A alegria por estar ali, a diversão das cenas, o cansaço latejando nos membros do corpo, o desespero por alguns problemas, os impasses de alguns contra-tempos, a ansiedade antes da cortina se abrir, os "shiii" dentro das coxias. Os momentos de decepção, de felicidade, de raiva, de tristeza, de correria, de consolo, de calma, de euforia. E no fim, lágrimas: de tristeza sim, mas tristeza pq tinha acabado; de raiva, mas raiva por não poder durar pra sempre; De medo, mas medo de nunca mais poder sentir tudo isso de novo; mas principalmente de felicidade, por ter feito tudo aquilo ao lado de pessoas tão maravilhosas.

Quando foi que você fico assim? Você era a minha amiga divertida, aquela que sempre me fazia rir. Você dava valor pras suas amizade e sempre tentava ajudá-las; você se preocupava com seus amigos. Você não se importava com o que falavam de você e ninguém conseguia te mudar. E agora, que eu me decepcionei com você percebi que não consigo mais enxergar em você a pessoa que eu julguei conhecer e ser amiga. O que aconteceu com ela? Por favor, traga-a de volta.

Quando você me abraçou, foi como fogo no gelo. Eu estava entorpecida de felicidade com esse pequeno gesto. E ai, quando você se foi e deixou vazio o espeço entre meus braços, eu estava triste. Eu precisava de gelo, ou de fogo novamente, como um viciado precisa de droga. Demorou algum tempo pra eu entender e aceitar tudo o que havia acontecido. E agora, para a minha própria sobrevivência, decidi que o seu lugar ao meu lado, antes reservado, não existe mais. Eu não guardo lugar pra quem não merece.

Você sempre sabe o que dizer, quando dizer e como dizer; Nos sentimos como irmãs, pq a nossa amizade é pura, daquelas que brotam no coração de crianças inocentes e so se faz crescer com o passar do tempo; Mas nós somos irmãs: o que importa, é o que você sente, não o que um exame de DNA te diz.

Eu sei que você não fezs por querer, mas doeu mesmo assim. Não doeria tanto se eu tivesse aprendido que não se pode dar o coração pra qualquer um.

Eu tenho o horrível costume de sonhar muito alto e como consequencia, sempre acabar espatifada no chão depois de um tombo doloroso. Mas é involuntario acreditar nas pessoas; é involuntario da minha parte acreditar que o sentimento de alguem é sincero; é involuntario acreditar que certas pessoas são simplesmente incapazes de mentir.